A companhia de dança do Balé da Ópera de Paris
Criado em 1669, impulsionado por Jean-Baptiste Colbert, na época do reinado de Luís XIV, o Balé da Ópera de Paris tornou-se, com o passar dos séculos, uma verdadeira instituição do meio da dança clássica. Candidatos e candidatas do mundo inteiro chegam ao local para tentar a sorte, pois sonham em integrar o corpo desse mítico balé.
Após ter mudado onze vezes de local, em 1875 o Balé Nacional da Ópera de Paris escolheu a Ópera Garnier como seu domicílio: endereço prestigioso do qual ele não saiu mais.
Da ópera à emancipação da dança
Inicialmente, a trupe de dançarinos era exclusivamente masculina e assim foi até 1681. A trupe intervinha, principalmente, durante os intermezzose diversões das óperas. Foi preciso chegar no início do século 19 para que o Balé da Ópera de Paris se emancipasse e se comprometesse com criações onde a dança ocupava um espaço preponderante. Esta época foi considerada os anos dourados do balé romântico, com obras como La Sylphide, com música de Jean Schneitzhoeffer e libreto de Adolphe Nourrit.
O Balé da Ópera de Paris soube se adaptar à evolução da dança clássica — às vezes não sem atritos — para perdurar, ainda hoje, com uma instituição de ponta.
A hierarquia dentro do Balé da Ópera de Paris
Para atingir um tal nível de excelência, é necessário um grande rigor. Os dançarinos e dançarinas começam no corpo de baile antes de se tornarem corifeus e, em seguida, solistas. Aqueles que merecem mais ou os mais talentosos podem aspirar à posição de primeiro dançarino ou bailarino "étoile". Dentre os primeiros bailarinos mais conhecidos, oriundos do Balé da Ópera de Paris, estão Marie-Claude Pietragalla, dançarina e coreógrafa.
Para tentar integrar o prestigioso corpo, é preciso se preparar o mais cedo possível. A Escola de Dança da Ópera de Paris prepara ao concurso de entrada para o corpo de baile. Ela faz parte das escolas de dança mais reputadas do mundo. O Balé da Ópera de Paris é fonte de inspiração: diversos artistas tiraram suas inspirações desses dançarinos e dançarinas com movimentos fluidos, etéreos e com impecável domínio técnico. Os dançarinos da Ópera de Paris inspiraram particularmente o pintor Edgar Degas, que pintou várias telas e fez diversos pastéis sobre eles.
O Balé da Ópera de Paris, uma fonte de inspiração
Vários artistas tiram sua inspiração desses dançarinos e dançarinas com movimentos fluidos, etéreos e com impecável domínio técnico. Os dançarinos da Ópera de Paris inspiraram particularmente o pintor Edgar Degas, que pintou várias telas e fez diversos pastéis sobre eles.